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Júnior, é o nome dele. Um gato malcomportado que só está bem a fazer asneiras, como por exemplo roer o fio do carregador do meu telemóvel (já comprei mais de cinco carregadores), comer plásticos, comer as flores que oferecem á minha mãe, entra nas gavetas do meu quarto e vira-as do avesso, esfrega-se nos sapatos do meu pai quando os apanha a jeito e põe a cabeça dentro deles para depois ficar com manchas pretas da graxa, até chega ao ponto de eu estar na sala e ele chega ao pé de mim com um soutien meu na boca a arrojar no chão e a olhar para mim, como se estivesse a dizer “cucu, olha o que eu tenho aqui, é teu =p”, enfim…! Mas já não era capaz de viver sem o meu júnior, porque apesar do comportamento que tem, ele é o meu íman branco sempre colado aos meus calcanhares.
Ele todos os dias, apesar de tudo, de todas as coisas más que faz mas não devia fazer, dá-me uma prenda todos os dias, ao mesmo tempo grátis e sem preço, ensina-me a arte do amor absoluto, como dá-lo e recebe-lo. Quando assim é, todas as outras coisas tendem a bater certo.
Para além disso, com vidas tão curtas como os nossos animais domésticos têm para passar connosco, e passam a maior parte dela á espera que nós regressemos a casa todos os dias. É incrível quanto amor e boa disposição eles trazem ás nossas vidas e como nos ajudam a aproximarmo-nos.
Eu gosto dele, o meu companheiro :D o meu íman branco**